BISSecurity
O serviço de BISSecurity tem a finalidade de facilitar e centralizar o controle de acesso de usuários no sistema.
Chaves de Acesso
O controle de acesso é gerenciado por "chaves" de acesso. Cada chave tem a finalidade de definir o acesso a alguma ação no sistema. A ação pode ser de manipular algum dado, ou simplesmente de visualiza-lo, como gerar um relatório ou abrir uma tela de consulta, etc.
As chaves são cadeias de caracteres (strings) únicas no sistema. Todas as chaves de acessão são declaradas como constantes na classe BISSystem, onde a o nome da constante é o próprio nome da chave com o prefixo SECKEY_ por questões de organização e maior facilidade em caso de Refactory. Em todas as partes do sistema deve-se utilizar a constante como referência e nunca a String da chave sozinha.
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Chaves de Acesso à Objetos
Por algumas vezes além definir o acesso do usuário à uma tela ou função, queremos que um determinado usuário tenha acesso à um objeto mas não a outro. Por exemplo, desejamos que um determinado usuário tenha acesso para fazer lançamentos em uma "conta caixa" que ele controla, mas não a fazer lançamentos em outras contas. Ver o saldo de uma determinada conta, mas não à outras. Para resolver esse tipo de acesso podemos criar as chaves de forma dinâmica e devolve-las junto com a hierarquia de chaves.
As chaves dinâmicas devem seguir as seguintes regras:
- Chaves de um mesmo tipo de objeto devem ter sempre a mesma 'secKey', ou identificador de chave, a única diferença entre elas é o ID do objeto que é passado em cada chave;
- Chaves de um determinado tipo devem ser todas filhas de uma mesma chave pai do tipo 'genérica';
- Nada impede que as chaves dinâmicas tenham chaves filhas, mas devem ser todas dinâmicas também;
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Medidas de Segurança
Além das chaves de acesso que permitem ou negam o acesso a partes do sistema, temos de tomar cuidado com algumas outras regras para não anular o funcionamento do sistema de acesso:
- O acesso à tela de Grupos de Acesso só é concedido aos participantes do grupo de Sistema Administradores da Empresa.
- A chave que permite acesso à tela Grupo de Acesso não é exibida na tela de definição de acesso, para que este acesso não seja manualmente concedido a nenhum outro grupo.
Desta maneira, apenas os administradores da empresa, que tem acesso a empresa toda, podem definir outros acessos. Garantimos assim, de forma bem restrita e poucas condições no código, que algum usuário possa ser dar mais acesso do que já tem.
Usuários e Grupos de Acesso
O BIS suporta a criação de usuários de acesso ao sistema e a Criação de Grupos de Acesso. Todas as permissões de acesso devem ser definidas em um grupo, por isso chamado de grupo de acesso. Uma vez definidos os acessos no grupo, devem ser colocados os usuários para que estes ganhem o acesso.
O BIS não permite definir acessos diretamente no usuário. Acreditamos que a definição de acesso no usuário induza o usuário a erros e definição de permissões erradas, já que teria que redefinir os acessos toda vez que um novo usuário é criado.
Grupo de Sistema, Grupo de Segurança e Grupo de Usuário
Existem três tipos de grupos que o sistema suporta:
- Grupo de Usuário - Este grupo é criado e mantido pelo usuário conforme ele bem entender e achar necessário.
- Grupo de Segurança - Esse grupo é internamente criado pelo sistema. Este tipo de grupo não pode ser excluído do sistema, nem seu Nome e Descrição podem ser alterados. Ele oferece acessos predefinidos pelas atualizações do sistema, mas que podem ser alteradas pelo usuário para personalizar melhor este grupo conforme as necessidades do usuário. A vantagem em um grupo assim é que o sistema pode incluir automaticamente novas permissões nestes grupos conforme o sistema evolui, sem tirar a autonomia do usuário em adaptar o grupo a sua necessidade. Definir novas permissões automaticamente durante as atualizações é viável pois evita que após uma atualização seja necessário definir manualmente todas as novas permissões para um determinado grupo de acesso.
- Grupo de Sistema - Esse grupo é completamente fechado e não pode ser alterado em ponto algum pelo usuário. Nem ter suas permissões alteradas, nome alterado, descrição, etc. Apenas é permitido escolher quem participará deste grupo.
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Ao criar novos grupos de Sistema e Segurança, tenha em mente um escopo bem definido da função que a pessoa exerce para receber tais atribuições. E faça uma boa descrição do para que este grupo servirá, tirando o máximo de dúvidas tanto dos clientes que vão atribuir seus usuários nesses grupos, quando dos desenvolvedores futuros que colocaram novas chaves dentro dos grupos existentes.
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Para visualizar e estudar os grupos já criados, basta utilizar a versão de desenvolvimento e executar a seguinte query:
select * from `bis_bis`.`k_usergroup` where type in ('SYSTEM', 'SECURITY')\G
Controle de Acesso à Métodos do Fachada
A fachada do BIS tem sua segurança implementada no BISFacadeInterceptor. Todos os métodos da fachada por padrão devem receber como primeiro parâmetro uma String com o UUID da sessão do usuário. Essa UUID é fornecida quando o usuário chama o método doLogin() da fachada. O método doLogin() não exige a UUID, por razões óbvioas.
Para configurar os métodos da fachada, o método deve usar a Annotation Security e utilizar uma de suas opções de autenticação. Por padrão, quando não há uma Annotation definida no método, é que o usuário esteja autenticado em uma sessão válida. Ou seja, deve mandar a UUID como primeiro parâmetro do método Métodos que podem ser chamados sem uma autenticação prévia (como o método de Login) devem ter a annotation definida com a opção de byPass de Sessão.
Quando o UUID está presente, o BISFacadeInterceptor recupera a sessão e a registra automaticamente no BISSessionManager na Thread sendo utilizada. Deste modo em qualquer ponto depois da fachada fica fácil recuperar dados da sessão.
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Obtendo dados da Sessão
A sessão do usuário pode ser obtida através da classe BISSessionManager. Esta classe mantém a sessão do usuário disponível. A sessão é associação à Thread em execução ao entrar no EJB, e fica disponível estaticamente durante toda a execução do método. Ao retornar do EJB a sessão é desvinculada já que a Thread é um pool do Glassfish e será reutilizada por outra chamada.
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